quarta-feira - 13 de março de 2024

🦟Buenos Aires enfrenta uma infestação massiva de mosquitos!

🦟Buenos Aires enfrenta uma infestação massiva de mosquitos!

A cidade de Buenos Aires, a sua região metropolitana, tem enfrentado uma infestação massiva de mosquitos que chegam a formar nuvens escuras no ar.

Os mosquitos também atormentam desde o começo do verão no outro lado do Rio da Prata, no Uruguai. O aumento de mosquitos na cidade e província de Buenos Aires, que formam “nuvens” no ar, é um “pico de abundância” da espécie Aedes albifasciatus, conhecido como “mosquito da enchente” e transmissor da Encefalite Equina Ocidental, e sua redução pode levar até 10 dias, explicam biólogos argentinos. Os especialistas recomendaram intensificar o uso de repelentes e mosquiteiros.

Este é um pico de abundância da espécie Aedes albifasciatus após uma estação chuvosa, fenômeno que afeta principalmente a região dos Pampas, onde se formam grandes poças”, disse Maximiliano Garzón, pesquisador do Grupo de Estudos de Mosquitos da Faculdade de Ciências Naturais (FCEN) da Universidade de Buenos Aires (UBA, para a agência Télam. Conforme explicou o cientista, após as chuvas abundantes na região, as áreas alagadas tornam-se o ambiente favorável para a eclosão simultânea dos ovos do mosquito da enchente que se acumulam nesses locais.

“Esse pico de abundância vai diminuir em 10 dias ou uma semana, embora dependa se voltar a chover e se mais mosquitos se reproduzirem nas poças de parques e praças”, afirma. Seu desenvolvimento, que depende da temperatura das poças, pode durar entre sete e oito dias após as chuvas, o que resulta na presença massiva dessa espécie de mosquito silvestre. O Aedes albifasciatus é a espécie transmissora do vírus da Encefalite Equina Ocidental (WEE), que no ano passado provocou um surto em cavalos no Centro e Norte do país.

Junto com esse surto de mosquitos, também vem a dengue, transmitida pelo mosquito Aedes Eegypti. O país bateu o recorde histórico de maior número de casos e óbitos em um ano, apenas em 2023, foram 135.676 pessoas infectadas e 68 mortes.

Autoridades argentinas confirmam que o ápice da transmissão ocorre na região de Buenos Aires, onde medidas intensivas estão sendo tomadas para conter a propagação da doença. O Ministério da Saúde lançou uma campanha de conscientização, com orientações para a população adotar medidas preventivas, como o uso de repelentes e a eliminação de criadouros potenciais de mosquitos.

O número de mosquitos transmissores aumentaram ainda mais nas últimas quatro semanas, o que gera preocupação, especialmente em áreas públicas como parques e praças na capital. Sair a qualquer hora para correr, passear com o cachorro ou ficar no jardim ou na varanda tem se tornado atividades de risco, devido à exposição aos insetos.

Independente do local, é importante estar atento e prevenir possíveis infestações.

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